quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Intraempreendedor: Empreendedorismo além do próprio negócio


20 de junho de 2008 às 00:01
Por *Luiz Fernando Garcia – IMAGEPRESS


O intra-empreendedor tem um objetivo comum com o dono da empresa em que trabalha: os dois se empenham ao máximo para alcançar o sucesso nos negócios. Podemos até dizer que, mais do que uma hierarquia de trabalho – em que o dono, detentor do capital e do empreendimento, comanda e estabelece as diretrizes a serem seguidas pelos funcionários – a relação do intra-empreendedor com o presidente da empresa é uma parceria, em que são compartilhados tanto os riscos como o foco da empresa.

O empreendedor é um profissional dotado de uma visão revolucionária, capaz de causar um verdadeiro “furacão” na sua vida profissional, pois está sempre em busca de resultados. Em outras palavras, o empreendedor não descansa enquanto não alcança seu objetivo, que muitas vezes é julgado, aos olhos alheios, como impossível.
Porém, essa força que existe nos empreendedores não necessita, necessariamente, ser canalizada para o negócio próprio. Um empreendedor não precisa abrir uma empresa para ser um empreendedor, já que as características desse profissional, e que fazem dele um inovador e visionário, são inatas e não dependem de um empreendimento em si para vigorarem. Pelo contrário: o intra-empreendedor, como é chamado o profissional que investe sua capacidade empreendedora no mercado de trabalho, é visto como figura necessária nas empresas que têm, em sua cultura, a inovação e a visão futura.

A diferença entre esses profissionais é que, enquanto o que mantém o foco em abrir o próprio negócio arrisca seu capital, o intra-empreendedor põe em jogo sua carreira e seu emprego, que são, respectivamente, o seu maior capital. Essa é a maior característica que os difere. Em outros pontos, ambos mantêm a mesma ousadia e persistência.

O intra-empreendedor tem um objetivo comum com o dono da empresa em que trabalha: os dois se empenham ao máximo para alcançar o sucesso nos negócios. Podemos até dizer que, mais do que uma hierarquia de trabalho – em que o dono, detentor do capital e do empreendimento, comanda e estabelece as diretrizes a serem seguidas pelos funcionários – a relação do intra-empreendedor com o presidente da empresa é uma parceria, em que são compartilhados tanto os riscos como o foco da empresa.

A história do mundo corporativo nos mostra casos clássicos, e de muito sucesso, de empreendedores que canalizaram essas habilidades para uma organização que já existe. Jack Welch, que fez carreira como CEO da General Eletric e se consagrou como o ícone entre os empreendedores, causou uma verdadeira revolução enquanto executivo na empresa. Suas atitudes, nem sempre eloqüentes, mudaram o valor de mercado da companhia de 14 bilhões para 410 bilhões de dólares. Isso nos mostra a incrível capacidade que um intra-empreendedor possui para modificar e melhorar a gestão dos processos já enraizados e que não necessariamente são sinônimos de resultados efetivos.
Vale lembrar que o caso acima ilustra apenas a valorização mensurável que Welch alcançou. Mesmo que o intra-empreendedor não ocupe uma posição de destaque formal dentro da corporação, ele é capaz de mudar os hábitos e os costumes de trabalho das pessoas que o cercam. Para que consiga executar plenamente o seu lado empreendedor, mesmo sendo funcionário, acredito que alguns “mandamentos” são importantes e devem ser levados em conta:

* Não tenha medo da demissão, só assim terá liberdade suficiente para por em prática aquilo em que acredita;
* Siga sua intuição, principalmente a respeito das pessoas que escolher para trabalhar com você. Escolha somente as melhores, mantenha-as ao seu redor e faça o que for necessário para ser uma delas;
* Não se limite a fazer aquilo que seu chefe pede. Estude as reais necessidades da empresa e pense em maneiras de trazer soluções inteligentes e aplicáveis. Desse modo, as pessoas reconhecerão suas habilidades empreendedoras naturalmente;
* Seja leal às suas metas, mas realista quanto às maneiras de atingí-las. Lembre-se, quanto maior o sonho, maior a glória em alcançá-lo; mas também, maior o tombo.

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*Luiz Fernando Garcia - é consultor especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios. É metodologista, empresário, palestrante e autor dos livros "Pessoas de Resultado" e "Gente que faz", da Editora Gente.

http://www.administradores.com.br/noticias/intraempreendedor_empreendedorismo_alem_do_proprio_negocio/15684/


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Conceito de empreendedorismo

O empreendedorismo se constitui em um conjunto de comportamentos e de hábitos que podem ser adquiridos, praticados e reforçados nos indivíduos, ao submetê-los a um programa de capacitação adequado de forma a torná-los capazes de gerir e aproveitar oportunidades, melhorar processos e inventar negócios.

Fonte: Material didático da disciplina de "Teoria Geral da
Administração
"

BRASIL JÁ TEM QUASE UM CELULAR POR HABITANTE

Em 31 de Janeiro deste ano, o Brasil já tinha 175,6 milhões de celulares em funcionamento, divulgou ontem a Anatel ( Agência Nacional de Telecomunicações).
Como o país tem uma população de quase 190 milhões de habitantes, ao todo, há 0,91 celular por pessoa no Brasil, ou seja, quase um aparelho por habitante.

O crescimento contínuo da base de celulares indica que possivelmente em 2011 o Brasil terá um celular por habitante. No Distrito Federal, já existe mais de um celular por habitante.

Segundo a Anatel,1,64 milhão de novas linhas de celulares foram vendidas no mês passado no país. É a segunda maior marca para meses de Janeiro para a história, só perdendo para Janeiro de 2008.


Fonte: jornal Destak Brasil Editora S.A. em 23 de Fevereiro de 2010 pág.08

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Feedback ? Que bicho é esse?

Sempre que se lê um termo em inglês (ou mesmo em outra língua), a tendência é ficar pensando que se trata de uma coisa nova ou muito complicada, certo? Nem sempre !
A palavra feedback (lê-se “fidibequi” ) é bastante conhecida pelas pessoas que prezam a boa comunicação. Sabe por quê? É o feedback que permite que a comunicação, que a troca de informações, seja eficiente. É ele que propicia a adequação das pessoas aos diferentes ambientes. Quer um exemplo? Vamos lá ! Comecei hoje em meu trabalho novo. Como adoro roupas chamativas, visto logo uma das mais “cheguei!” que tenho e...ao chegar ao trabalho, um colega mais velho de casa me avisa que se começar desse jeito, provavelmente não durarei até o horário de almoço...
Situação difícil, não? Complicada, hein? Então, o que fazer para estar sempre bem (ou, pelo menos, na maioria das vezes se sair bem)? Devemos captar toda informação que recebemos do ambiente em que nos encontramos. E o que são essas informações? O feedback ! Mas será que todo feedback é verbal? Claro que não ! Às vezes um olhar, um gesto, um movimento de corpo e mesmo o silêncio “dizem” muito mais do que a nossa boca!
O importante é que estejamos sempre atentos para essas “respostas” que o ambiente nos transmite, pois só assim conseguiremos consertar o que for necessário se acharmos necessário, pois feedback não é a verdade sobre nós, e sim a percepção do outro sobre nosso comportamento. Sendo assim, devemos parar de ver o feedback como algo negativo, como uma versão negativa sobre nosso comportamento e passar a vê-lo como algo construtivo, que leva à reflexão e que pode nos ajudar na evolução profissional e/ou pessoal.
E se eu tiver que dar um feedback, mas estiver com receio de magoar alguém? É melhor ficar calada? Claro que não ! Por pior que seja o feedback, se ele for transmitido com educação, respeito e imparcialidade será muito melhor do que a ausência dele! As pessoas têm o direito de saber se estão atendendo às expectativas da empresa (ou outro local qualquer) e o que devem fazer para atingi-las. Ficar em silêncio, esperando que o outro descubra o que você pensa sobre o seu desempenho é um pouco demais, não acha?

O importante é pensar sempre nisso !

Um abraço !
Profª Ms. Simone Ziantonio Proetti
fonte: www.unifai.edu.br

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Barão de Mauá


TÍTULO DO FILME: MAUÁ, O IMPERADOR E O REI (Brasil. 1999)
DIREÇÃO: Sérgio Resende
ELENCO: Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Antonio Pitanga, Rodrigo Penna; 134 min.

RESUMO
O filme mostra a infância, o enriquecimento e a falência de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o empreendedor gaúcho mais conhecido como barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do século XlX.
Mauá, um vanguardista em sua época, arrojado em sua luta pela industrialização do Brasil, tanto era recebido com tapete vermelho, como chutado pela porta dos fundos por D. Pedro II.

CONTEXTO HISTÓRICO
A aprovação da Tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegárias, e da Lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o tráfico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma série de atividades urbanas no Brasil. Foram fundadas 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano.
Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval. No campo dos serviços Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro comunicações telegráficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos. Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia.
Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas.

Fonte: www.anpf.com.br/histnostrilhos/historianostri... extraído em 18/02//2010





Mais informações sobre esse grande empreendedor acesse o site:


Barão de Mauá - InfoEscola